O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Angola, Marcos Souto, voltou a abordar a necessidade que o país tem em poupar as receitas extraordinárias geradas pela alta do preço do barril de petróleo no mercado internacional. Atualmente, o preço do barril ronda os 70 dólares (60 euros).
De acordo com Souto, o FMI defendeu que a poupança deve ser feita para a recomposição da reserva de liquidez. O objetivo é gerir a tesouraria e reduzir os níveis de endividamento público.
O tema abordado pelo representante da organização internacional foi “Angola: transição para uma redução gradual”, tendo o visado sido um dos oradores do webinar sobre “descomplicar o OGE [Orçamento Geral do Estado]”. O evento foi uma iniciativa do Ministério das Finanças, com o apoio da UNICEF.
No que diz respeito à dívida pública, Souto informou que a mesma continua sustentável. No entanto, pediu que se mantivesse a disciplina orçamental e a aplicação de reformas estruturais promotoras do crescimento.