A Amnistia Internacional (AI) denuncia em relatório as restrições de liberdade de expressão, associação e livre associação por parte do governo angolano, que continua a usar a Justiça e outras instituições do estado para assim silenciar os que discordam da linha oficial do regime.
A denúncia agora divulgada pela AI sobre o agravamento das restrições à liberdade de imprensa em Angola deve-se essencialmente à crise Aeconómica, em especial durante o ano de 2016 que provocou o aumento dos preços dos alimentos e do combustível.
A AI lembra que o OGE angolano para 2017 sofreu uma redução de 20% devido sobretudo à queda do preço do preço do petróleo, facto que levou o Comité dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas revelar preocupação sobre as medidas agressivas tomadas pelo governo angolano.