O Brasil formalizou esta sexta-feira a sua adesão ao restrito Clube de Paris que reúne, “informalmente”, os credores públicos dos países ditos como “industrializados”. A adesão do Brasil revela a nova aposta do “Clube” nos países emergentes.
“O Clube de Paris será também reforçado com a adesão do Brasil, depois da Coreia em julho passado”, disse o embaixador de Fraça no Brasil, Laurent Bili, durante a cerimónia de formalização da adesão que contou com a presença do ministro das Finanças brasileiro, Henrique Meirelles.
Tal como a Coreia do Sul, o Brasil fazia parte dos países observadores do Clube de Paris, uma condição indispensável para a adesão. A adesão do Brasil poderá agora facilitar a integração de três países que ainda permanecem com observadores: China, Índia e África do Sul.
Como membro pleno do Clube de Paris, o Brasil aumentará sua influência na agenda financeira internacional e nas futuras renegociações de dívidas soberanas.