O Ministério da Saúde do Brasil divulgou ontem à tarde as regras para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. A pasta recuou e abriu mão da exigência de receita médica para imunização do grupo, como queria o presidente Jair Bolsonaro.
Em coletiva, o ministro Marcelo Queiroga afirmou que a segurança e a eficácia da vacina já foram atestadas por agências internacionais. O imunizante que será usado no público infantil será da Pfizer, que é aplicado em dose menor.
“Isso foi testado através de ensaios clínicos e já logrou aprovação em agências sanitárias respeitáveis, a exemplo do FDA [agência reguladora dos Estados Unidos], da Agência Europeia de Medicamentos, e agora teve o aval da Anvisa. Portanto, a Anvisa atestou a segurança regulatória”, destacou Queiroga.
De acordo com o governo, a vacinação começará em ordem decrescente de idade e priorizará aqueles que possuem deficiência ou comorbidade.
Também não será necessária a autorização dos pais ou responsáveis, caso a criança esteja acompanhada por um desses na hora da vacina.