Brasil: Rio de Janeiro apresenta redução no registo de crimes “contra a vida”

O estado do Rio de Janeiro, no Brasil, registou redução nos crimes de homicídios dolosos (intencionais), conforme mostram os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) referentes aos registos de ocorrência das esquadras policiais do Estado do Rio de Janeiro. Os número são referentes ao último levantamento realizado em maio.

A diminuição foi de 21% em comparação com o mesmo período de 2021, e representa o menor valor para o mês dos últimos 31 anos. Nos cinco primeiros meses de 2022, o indicador estratégico também apresentou diminuição de 17%.

A letalidade violenta, que inclui homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado, reduziu 9% em relação à maio de 2021, e 20% no acumulado contra o mesmo período do ano anterior. As mortes por intervenção de agente do Estado diminuíram 22% nos cinco primeiros meses deste ano.

Já o roubo de rua, que inclui roubo a peões, roubo em coletivo e roubo de telemóveis, teve 15% de diminuição de janeiro a maio de 2022, ou seja, foram menos 4570 roubos em comparação ao mesmo período de 2021. Nos crimes contra o património, os roubos de veículos e os roubos de carga também registaram reduções no mesmo período, de 10% e 13%, respetivamente.

“Mais uma vez tivemos reduções importantes nos principais indicadores estratégicos de criminalidade, o que comprova que estamos no caminho certo. Retomamos o pagamento do Sistema de Metas, numa prova de reconhecimento ao trabalho que as polícias Civil e Militar vem desenvolvendo para alcançar estes resultados”, destacou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

A diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio, Marcela Ortiz, analisa as reduções. “Além dos crimes contra a vida, voltamos a ter reduções nos roubos de rua e carga. O roubo de rua, por exemplo, é um crime que provoca uma grande sensação de insegurança na sociedade e a sua diminuição é uma grande conquista”, afirmou Marcela.

Ígor Lopes

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