O Supremo Tribunal Federal (STF) vai estar bem mais preparado para 2022, ano eleitoral, em relação à Segurança. Segundo nota divulgada pela Corte, o STF contratou uma empresa para fornecer “tecnologias não letais”, como granadas de emissão não letal, munições e lançadores de munições.
O Supremo tomou como exemplo a invasão do congresso norte-americano, em Washington (EUA), aquando da posse do presidente Joe Biden. Os partidários do ex-presidente Donald Trump não aceitavam a decisão. De acordo com o Supremo, a aquisição dos materiais “visa permitir que a equipa de segurança garanta o direito da livre manifestação do pensamento, preservando vidas e o património público”.
A Corte, no entanto, declarou que os itens não são explosivos. No caso das granadas, por exemplo, apenas “geram volume de fumaça com princípios ativos químicos para dispersar confrontos, preservando vidas e evitando o uso de armas de fogo e demais equipamentos de maior potencial ofensivo”. As reações dos apoiantes do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, estão por detrás das preocupações das autoridades judiciárias.
No comunicado, o STF ainda disse que “ações violentas e ameaças exigiram uma preparação maior para salvaguardar as instituições sem prejuízo das legítimas reinvindicações”.
Somente nas manifestações de 7 de Setembro, foram sete as tentativas de invasão do Supremo.
Carlos Vasconcelos – Correspondente