Empreendedor brasileiro cria movimento que visa unir países de África através do desporto, saúde, educação e turismo

Criado pelo empresário e ex-atleta de vôlei, Paulo Pan, o Pan African Movement pretende unir pilares fundamentais da sociedade à integração entre o Brasil e o continente africano. Recentemente, a companhia promoveu a cooperação bilateral entre Brasil e Camarões, utilizando o desporto como uma ferramenta importante.

“Nos últimos anos, promovemos essa intensa relação e experiência com o vôlei, vôlei de praia, basquetebol, handebol e futebol”, afirmou Paulo Pan, que comentou que “o desporto tem um papel fundamental na construção das relações entre os povos e na sua aproximação sociocultural”.

“Apoiamos e acompanhamos de perto as iniciativas desportivas realizadas pela Paulo Pan Sports entre o Brasil e Camarões. Agora, com o Pan African Movement, essa experiência pode ser estendida para todo o continente”, afirmou Matin Beng, embaixador de Camarões no Brasil.

Para Vivian Sanmartin, embaixadora do Brasil em Camarões, é uma satisfação apoiar a iniciativa que ajuda a estreitar os laços de cooperação e amizade entre os dois países. “Além disso, o apoio da Unesco é a prova do enorme potencial transformador deste projeto”, comentou Sanmartin.

A inspiração e principal referência, segundo apurámos, é o programa “Os valores da Educação através do Desporto”, desenvolvido pela Unesco, com quem Paulo iniciou o projeto Pan Afrian Movement, Sports & Education for everybody and anywhere em 2021.

O primeiro seminário sobre gestão no desporto foi elaborado pela campanha em Camarões, no último mês de julho.

“O seminário foi um passo importante para o processo de treinamento e capacitação, respeitando as condições gerais de cada região ou país. Precisamos respeitar os apaixonados pelo desporto que fazem as coisas acontecerem na prática e a nossa mobilização é para que possamos levar mais conteúdo técnico para além da paixão e termos um avanço de curto e médio prazo, ou seja, a paixão e a técnica associados no desenvolvimento e da gestão desportiva”, afiançou Paulo Pan.

Neste momento, a companhia procura uma empresa global para conseguir ainda mais apoio. “A ideia é que as iniciativas pública e privada, juntamente com as organizações globais, possam potencializar o movimento e torná-lo ainda mais inclusivo e robusto”, finalizou Pan.

Ígor Lopes

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