Cinco civis “não armados” foram abatidos na quarta-feira 29 de Abril por militares angolanos na fronteira de Tando Siala, entre Cabinda e a Republica Democrática do Congo, denunciou a Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC-FAC) através de um comunicado assinado pelo secretário-geral da organização, Jacinto António Telica.
No mesmo documento a FLEC-FAC recorda que a morte dos cinco civis ocorreu “duas semanas após da declaração de cessar-fogo”, anunciada unilateralmente pela resistência cabindesa, e acusa o Governo angolano de “exercer uma política de terror e repressão” em Cabinda apesar da crise sanitária devido à pandemia Covid-19.
Jacinto António Telica, lança também um apelo ao Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para evitar a retoma das acções militares, a interceder junto do presidente angolano João Lourenço a “abandonar imediatamente a sua política de violência e pôr fim ao assédio e à repressão contra os independentistas e a sociedade civil cabindesa”, lê-se no documento.