A resistência cabindesa pretende acolher todos “ex combatentes que integraram as Forças Armadas Angolanas e Polícia, funcionários administrativos ex membros civis de organizações nacionalistas cabindesas”.
A Direcção Política e Militar da FLEC-FAC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas de Cabinda) anunciou através de um comunicado a aplicação de uma Amnistia que abrange todos que “por variados motivos optaram por abandonar efemeramente a luta pela causa cabindesa, e integrar ou colaborar com instituições, organismos, públicos e privados, em Cabinda, Angola e no estrangeiro, bem como com nas Forças Armadas Angolanas e Polícia”, lê-se no documento.
A FLEC-FAC, através do porta-voz do movimento, Jean Claude Nzita, acrescenta que a “reintegração de todos os abrangidos pela Amnistia poderá ser de forma anónima, se assim desejar o visado” e precisa que “estão igualmente abrangidos pela presente Amnistia todos os cabindas que integraram o MPLA ou estruturas do Governo angolano e desejem integrar ou reintegrar anonimamente a FLEC-FAC”.