O Movimento Independentista de Cabinda (MIC) “repudia e condena a atitude da segurança do Estado Angolano” em “arquitectar planos maquiavélicos” contra a organização cabindesa, lê-se num comunicado.
“O MIC se tornou num espinho no calcanhar de Luanda, pelo facto de esta organização ter como pedra angular a luta pela independência de Cabinda”, refere o mesmo documento.
“As subsequentes actividades sediciosas realizadas por esta organização nacionalista, tem obrigado a deslocação secreta dos altos funcionários da Casa de Segurança do Presidente como também altas figuras do Ministério da Defesa para aquela colónia angolana”, denuncia o MIC que afirma pretenderem recolher dados que “possam ser úteis na elaboração de planos nefastos contra os altos dirigentes do MIC e consequentemente causar instabilidade que possa por em causa a sobrevivência do movimento”.
O Movimento Independentista de Cabinda aponta também a Segurança do Estado angolano de estar a preparar “um conjunto de planos macabros contra o MIC” que prevêem “aliciar ou assassinar os altos dirigentes do movimento, difundir falsas informações para intoxicar a sociedade cabindesa, sobre a existência de várias fracções do MIC dentro e fora” de Cabinda “tal como fez com a FLEC/FAC, que ulterior fez nascer a FLEC/Renovada”.
No mesmo documento o Bureau Político do MIC esclarece que “não existirá nenhuma fracção do MIC” e que “existe apenas um MIC que é liderado” por Carlos Vemba.