Oito activistas do Movimento Independentista de Cabinda (MIC) foram libertados esta quarta-feira 08 de Abril às 15 horas, confirmou à e-Global o Secretário para Informação e Comunicação da organização, Sebastião Macaia.
O mesmo responsável confirmou que os militantes estão sujeitos a termo de identidade e residência, tendo a obrigação de apresentarem-se quinzenalmente na Procuradoria-Geral da República (PGR). Uma medida que “refutamos cumprir”, disse Carlos Vemba, presidente do MIC, que precisou ainda que entre os oito militantes libertados “três encontram-se doentes e o estado de saúde deles é preocupante”.
Filipe Macaia, Alberto Puna, Pedro Conde, Armando Gime, Francisco Muanda, Ruben Domingos, Joaquim Betty e Alberto Kibinda estavam detidos desde 10 de Dezembro de 2019 na Cadeia Civil de Cabinda.
Os militantes do MIC foram acusados de “crimes de Rebelião, Associação criminosa, Resistência e ultraje ao estado angolano”, quando tentaram levar a cabo uma marcha em que reclamavam o direito à autodeterminação de Cabinda por via do um referendo.