A resistência armada cabindesa anunciou que a partir das 20:00 horas desta segunda-feira, 13 de Abril, iniciará “um cessar-fogo temporário e provisório”, por um período de quatro semanas, a fim de “facilitar a luta contra o Coronavírus”.
Através de um comunicado o porta-voz da Frente Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), Jean Claude Nzita, explica que a guerrilha “junta-se ao apelo ao cessar-fogo ‘em todo o mundo’ lançado pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, no contexto da luta contra a pandemia Covid-19/Coronavírus”.
No mesmo documento a direcção político-militar da FLEC pede a “todos os comandantes operacionais, em todas as regiões militares de Cabinda”, que observem o cessar-fogo, e na “mesma dinâmica de urgência pela paz” do secretário-geral das Nações Unidas a organização independentista apela à intervenção de António Guterres para a “resolução pacifica do conflito em Cabinda”.
O porta-voz da FLEC-FAC, Jean Claude Nzita, concluiu o comunicando reiterando “ao Presidente angolano, João Lourenço, que aceite dialogar para resolver pacificamente o problema de Cabinda” e exorta o Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA) a “responder à iniciativa das Forças Armadas Cabindesas (FAC) com um gesto semelhante”.