O Tribunal de Cabinda condenou esta segunda-feira 10 de Junho, António Francisco, conhecido como “Cabelo Branco”, a 23 anos de prisão pelo assassinato do cidadão francês Benoit Nayme, ocorrido a 29 de Novembro de 2016 na sua residência no bairro Cabassango, nos arredores da cidade de Cabinda.
Foram também condenados Mawanga Mamzanbi, natural da República Democrática do Congo (RDC) a dois anos de prisão e após cumprida a pena deverá ser expulso do território, Feliciano da Silva, foi condenado a um ano com pena suspensa, ambos acusados pelo crime de venda e compra de bens roubados ao cidadão francês.
O arguido Basílio Puati, ex-segurança da casa onde residia o cidadão francês, foi condenado a um ano de prisão por negligência consciente, e por não ter reagido no dia em que se consumou o homicídio.
Benoit Jacques Nayme, de 26 anos, trabalhava em Cabinda desde 2014 na empresa Friedlander grupo Ortec, fornecedora da petrolífera americana Chevron. O assassinato de Benoit Jacques Nayme não merecera na ocasião uma atenção particular da polícia. Perante a lentidão da investigação a mãe e irmã de Benoit Jacques Nayme, Josiane e Clémence Nayme, aproveitaram uma visita a França do presidente angolano João Lourenço para insistirem junto do Eliseu forçar o prosseguimento das investigações sobre o assassinato de Benoit Nayme, tendo obtido a promessa de Emmanuel Macron que abordaria o assunto com o seu homólogo angolano.