A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC-FAC), por ocasião das celebrações do 75º aniversário da Organização das Nações Unidas (ONU) e realização 75ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, apela ao secretário-geral da ONU António Guterres que “promova e impulsione a abertura de diálogo entre todas as partes, directamente e indirectamente, envolvida no conflito em Cabinda”.
Através de um comunicado que a e-Global teve acesso, Jean Claude Nzita, secretário responsável pela comunicação e informação da organização independentista, sugere ao secretário-geral da ONU que “viabilize a realização de uma Cimeira sobre a Paz em Cabinda e Segurança na região”.
Para a FLEC-FAC esta Cimeira “poderá decorrer em Brazzaville sob os auspícios do presidente Denis Sassou-Nguesso”, presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grande Lagos (CIRGL).
“Deverá também ser parte activa e incontornável o presidente da República Democrática do Congo (RDC)”, Félix Tshisekedi que assume a função de segundo vice-presidente da União Africana (UA), bem como do Dr John Pombe Joseph Magufuli, presidente da SADC, e do presidente da República de Angola, João Lourenço, lê-se no mesmo documento.
A organização independentista acredita que esta Cimeira “poderá construir as bases e condições para que sejam estabelecidos contactos imediatos e diálogo entre o Governo Angolano e a FLEC-FAC”.
Por fim, o secretário responsável pela comunicação e informação da FLEC-FAC, Jean Claude Nzita, sublinha que a resistência cabindesa permanece “receptiva às iniciativas do secretário-geral da ONU António Guterres”, e lembra que a FLEC-FAC respondeu “positivamente” ao “apelo de cessar-fogo durante o período da problemática crise sanitária mundial”, lançado por António Guterres.
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