Segundo a direcção política da FLEC-FAC, na noite de quinta-feira a sexta-feira 12 de Novembro 2021, Forças Armadas Angolanas (FAA) levaram a cabo “ataque selvagem” contra o campo de refugiados cabindeses de Nlundu-Matende, “violando de forma flagrante os princípios do Direito Internacional e os direitos dos refugiados”, denunciou a organização através de um comunicado.
“Esta agressão viola também o Direito Internacional Público quando as Forças Armadas Angolanas (FAA) penetram, operam belicamente e de forma hostil no território soberano da República do Congo visando refugiados que estão sob a protecção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e do governo congolês”, refere José Maimona, membro da Direcção da FLEC-FAC.
No mesmo documento a FLEC-FAC apela à intervenção urgente do chefe de Estado congolês Denis Sassou Nguesso e do Presidente Félix Antoine Tshilombo Tshisekedi, na qualidade de Presidente da União Africana, “na protecção dos refugiados cabindeses e contra a repressão continua em Cabinda levada a cabo pelas forças ocupação angolanas”.