Os acordos entre o Governo de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe foram assinados, na Cidade da Praia, na II Comissão Mista, que teve como intuito o reforço do diálogo político-diplomático.
Estes acordos espelham a dinâmica que os dois países dispuseram imprimir na cooperação de acordos bilaterais nos domínios dos negócios estrangeiros, comunidade, educação, turismo, agricultura, novas tecnologias e economia digital.
Segundo o Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, “neste período de pós-pandemia que queremos implementar planos de resiliência de retoma económica nada melhor de que juntarmos as nossas forças para podermos minimizar as várias fraquezas sobretudo São Tomé e Príncipe e Cabo Verde”.
Foram rubricados, uma cooperação em matéria de Educação, para aumentar a disponibilização de vagas a estudantes são-tomenses nas instituições de Ensino Superior em Cabo Verde.
“Devemos aumentar, de forma significativa, o número de vagas e de bolsas para a formação profissional para os próximos três anos, 2022-2025, 200 vagas e bolsas para formandos de São Tomé e Príncipe, na convicção de que se trata de um instrumento muito importante de empoderamento dos jovens, capacitando-os para o mercado do trabalho”, disse o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, na conferência de imprensa.
Será aumentado a “Linha de Crédito” para micro empreendimentos, de 5 mil contos para 50 mil contos. Já no domínio das Comunidades Residentes e Desenvolvimento Solidário, o projeto da Casa de Cabo Verde em São Tomé e Príncipe, “vamos colocar de pé, um espaço essencialmente para as nossas comunidades”, anunciou Ulisses Correia e Silva.
No que tange ao Turismo, Agricultura e Novas Tecnologias /Economia Digital, foi decidido reforçar as parcerias com oportunidades de investimento em vários subsetores, com a possibilidade da retoma dos voos trânsito, numa cooperação tripartida Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola, com voos São Tomé e Príncipe –Luanda- Praia.
Ulisses Correia e Silva, afirma ainda que, “reforçamos o nosso enganjento na sua implementação prática para que os nossos cidadãos possam circular livremente entre os dois países, além de permitir residência facilitada em situações favorável”.
É de aludir que para a implementação dos projetos terá a participação do Luxemburgo na área da educação, assim como o Banco Mundial na cooperação com a economia digital e Angola.