Existem três candidatos presidenciais em Cabo Verde sem apoios partidários, sendo eles Casimiro de Pina, Gilson Alves e Hélio Sanches. Como solução, a aposta de todos para obter votos recai sobre uma forte ofensiva política de terreno na ilha do Fogo.
Também o candidato Joaquim Monteiro deverá desembarcar na mesma ilha nesta quarta-feira, 13 de outubro, com o mesmo objetivo.
O primeiro a chegar ao Fogo terá sido Sanches, que, depois de percorrer os três municípios da ilha, deveria seguir na terça-feira rumo à vizinha ilha Brava para contatar o eleitorado local e levar a sua mensagem. No entanto, o candidato não concretizou a visita por falta da ligação marítima entre as duas ilhas.
Se for eleito Presidente da República, prometeu, vai analisar com o Governo uma solução para esse problema de transportes marítimos. Isto porque, sendo Cabo Verde um país arquipelágico, é essencial que a população disponha de meios para deslocar-se, fazer o seu comércio e permitir que a economia e o turismo funcionem.
Já Gilson Alves chegou ao Fogo na noite de segunda-feira, 11 de outubro. O político começou logo as suas ações de campanha, apesar de vários bairros da cidade de São Filipe estarem sem luz devido a cortes no fornecimento de energia elétrica, causada por avarias em dois grupos geradores da central única.
Alves deslocou-se na terça-feira ao município de Santa Catarina do Fogo e a Chã das Caldeiras, onde esteve em contato com os residentes. Tal como aconteceu com Sanches, que regressou na tarde de terça-feira à cidade da Praia, o político não seguiu rumo à ilha Brava por falta de transportes marítimos.
No final da tarde de terça-feira foi a vez de Casimiro de Pina chegar ao Fogo, onde nasceu. A campanha começou no bairro de Lém para contactos personalizados com vários eleitores e seguiu, a pedido de eleitores da zona norte do município dos Mosteiros, para as zonas de Atalaia e Ribeira do Ilhéu, sendo essa última a localidade de onde Casimiro de Pina é natural.