Carlos Veiga, candidato a Presidente da República de Cabo Verde, declara ser, “um cidadão comum, bisavô, avô, pai, marido e Advogado”, nasceu na ilha de São Vicente e cresceu em Santiago, mais concretamente na Cidade da Praia.
Carlos Veiga, conhecido como “Kalu”, candidatou-se a Presidente da República, porque quer “continuar a servir o meu país, como venho fazendo desde os 25 anos, com a experiência e conhecimento adquiridos, num momento particularmente difícil em que a necessidade de estabilidade política é aguda”.
É de referir que Carlos veiga, já foi Magistrado do MP e Judicial, Deputado, Primeiro-Ministro e Embaixador. O objetivo da candidatura é “fazer cumprir e dar vida ativa à Constituição, em benefício dos cidadãos comuns e das famílias” realça Carlos Veiga.
“Representação interna e externa da Republica com elevação e dignidade, ser moderador e garante do regular funcionamento do sistema de governança estabelecido pela Constituição; obter uma magistratura de influência a favor de uma Justiça e uma Administração conformes à Constituição e das políticas económica, sociais e culturais nela expressamente enquadradas” são algumas das diretrizes que Carlos Veiga realça para a sua candidatura.
O político refere também que se concentrará “na luta contra a pobreza, as desigualdades sociais e as assimetrias regionais, na promoção e defesa da Liberdade e da Democracia, na afirmação das esperanças, expectativas e papel essencial da Juventude, de uma sociedade plural, viva e atuante, da cultura e identidade cabo-verdianas e das comunidades emigradas como ativo estratégico da nação e na proximidade com os cidadãos”.
Relativamente aos problemas com os transportes aéreos, Veiga deixa claro que, “a pandemia destruiu o sistema de transportes aéreos em todo o Mundo. Cabo Verde não foi exceção. O Governo já tomou as medidas que devia tomar, a meu ver, bem. E está a programar um regresso da Transportes Aéreos de Cabo Verde, TACV. Daqui a seis meses tem de estar a voar, tem uma nova administração”.
“Cabo Verde não tem ainda o desenvolvimento desejável, mas pode tê-lo num futuro não muito distante” enfatiza o candidato à Presidência da República. É de realçar que Cabo Verde já teve quatro Presidentes da República desde a independência de Portugal em 1975.