O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, anunciou nesta terça-feira, 26 de abril, o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em espaços fechados. A decisão foi tomada no âmbito dos “bons resultados produzidos na proteção sanitária” após dois anos de fortes restrições devido à Covid-19.
No entanto, o uso de máscaras mantém-se nos estabelecimentos e infraestruturas de saúde, públicas e privadas, como hospitais, centros de saúde, farmácias, clínicas e laboratórios, bem como nos centros de dia e lares de idosos, nos estabelecimentos prisionais e nos transportes coletivos de passageiros, terrestres, aéreos e marítimos.
Segundo o chefe do Governo, o levantamento de restrições deve-se ao sucesso que o arquipélago teve na gestão da pandemia, face a “respostas assertivas, de resiliência e de superação”, enquanto fator de confiança do país.
Deixa também de ser obrigatória a apresentação do Certificado de Vacinação da Covid-19 ou de resultado negativo de teste para o acesso a atividades culturais, artísticas, recreativas, de lazer, de espetáculos ou eventos de qualquer natureza.
Correia e Silva realçou, no entanto, que a pandemia persiste com riscos advenientes, razão pela qual considera necessário que todos tomem a terceira dose da vacina contra a Covid-19 para uma maior proteção.