A Direção Geral do Trabalho em Cabo Verde registou, até ao dia 17 de abril, cerca de 13.332 pedidos de suspensão do contrato de trabalho, referentes a um total de cerca de 661 empresas. Apesar de a ilha de Santiago liderar no número de empresas, é no Sal que há mais trabalhadores afetados.
Estes dados foram divulgados pelo Governo e representam o impacto que a pandemia da Covid-19 está a ter no mercado de trabalho nacional. Até 17 de abril, data em que terminou a primeira fase do estado de emergência, cerca de 661 empresas já tinham avançado com pedidos de suspensão de trabalho que afetam 13.332 trabalhadores.
Segundo uma nota publicada na página do Ministério da Justiça e Trabalho no Facebook, “a maior parte das empresas é da ilha de Santiago (202), seguida do Sal (185) e São Vicente (177). Depois seguem-se as ilhas da Boavista regista (57), Santo Antão (32), Fogo (5), São Nicolau (2) e Maio (1)”.
Em relação ao número de contratos suspensos, é mencionado que os dados indicam que a maioria é da ilha do Sal, com cerca de 5.123. Muitas das empresas que recorreram a este regime excecional e temporário são do setor do turismo.
O número é cerca do dobro das três ilhas que se seguem, estando Santiago com 2.759, São Vicente com 2.666 e Boavista com 2.289. Já Santo Antão registou cerca de 449 trabalhadores com contratos suspensos, seguido da ilha do Fogo com 31, Maio com dez e São Nicolau com cinco, ainda de acordo com a nota.