O presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Santos, considerou esta segunda-feira, 25 de fevereiro, que o atual estado de espírito do PAICV é de “pânico”, devido aos trabalhos que a edilidade tem realizado. A declaração foi feita em reação às acusações que o partido da oposição tem feito sobre as obras dirigidas pela edilidade praiense, com principal foco no Mercado do Coco.
“A melhor palavra para descrever o estado de espírito do PAICV é de pânico”, referiu, acrescentando que a reação do partido ocorre devido ao anúncio do Governo em financiar grande parte das obras da câmara, no âmbito do Programa de Reabilitação, Requalificação e Acessibilidades (PRRA).
Para o autarca, as críticas vêm “da cúpula do PAICV”, tendo em conta que alguns membros da base do partido “reconhecem o trabalho” que a edilidade tem feito nos últimos anos. “Não há dúvidas que esta câmara trabalha bem, inclusive sondagens apontam que 80% da população na cidade está satisfeito com o nosso desempenho à frente da Câmara Municipal da Praia”, sustentou.
Foi ainda mencionado que, durante os 15 anos de governação do PAICV, as câmaras “foram preteridas” no que tange ao apoio vindo do Fundo do Ambiente. Entretanto, o partido tem criticado a atitude do novo Executivo por disponibilizar recursos para os poderes locais. “Só em 2019, o Governo já transferiu mais de cinco milhões de contos [45.345 euros], que irá contribuir na finalização das obras que estão em curso”, revelou.
O presidente da Câmara da Praia criticou ainda a força política por avançar com “números monetários ilusórios” sobre o orçamento de algumas obras, considerado que o mesmo perde credibilidade ao agir dessa maneira. “Tudo que se faz hoje o PAICV contesta”, assinalou, salientando que toda esta “manobra” acontece devido à aproximação das eleições, que o partido “quer ganhar a qualquer custo”.