A presidente da bancada parlamentar do MpD, Joana Rosa, acusou o PAICV de “falta de seriedade”, “irresponsabilidade” e de “usar truques” na apreciação de contas do Estado referentes a 2016. A crítica foi feita nesta terça-feira, 15 de dezembro, durante o balanço das jornadas parlamentares feito em conferência de imprensa.
“O Governo do MpD têm estado a prestar contas e já temos contas de 2016, 2017, 2018 e 2019. As contas de 2016 estão no parlamento desde março de 2019 e podemos ver a falta de seriedade e da liderança e de truques do PAICV, porque a Comissão Especializada de Orçamento e Finanças, presidido por um deputado do PAICV, colocou na gaveta um relatório que devia estar pronto em 45 dias”, expôs.
De acordo com a dirigente, a comissão recebeu o relatório do Tribunal de Contas em março de 2019 e apenas um ano depois é que o presidente da comissão decidiu “tirar o documento da gaveta”. Ainda assim, continuou, o mesmo só foi rubricado a 18 de novembro.
“Neste momento, o PAICV vem questionar a não prestação de contas. Isso é um truque do próprio partido que vem dizer que as contas não foram prestadas, quando a responsabilidade é sua e não do grupo parlamentar, da Assembleia Nacional e muito menos do Governo porque prestou contas na data certa”, defendeu.
A representante da formação política no poder disse também que o Governo apoiado pelo MpD tem prestado contas e sido transparente. Lembrou ainda que esse mesmo Executivo trouxe ao Parlamento a lei do Tribunal de Contas, o que permitiu que a instituição efetuasse uma maior fiscalização e seguimento de todas as despesas públicas “de forma transparente”.