O grupo parlamentar do MpD acusou o PAICV de levantar suspeições sobre o processo de regularização de contratos precários na administração pública, tendo garantido que isso “não vai prejudicar nenhum funcionário e nem excluir ninguém”.
A crítica foi feita numa conferência de imprensa pelo porta-voz do partido no poder, Vander Gomes, nesta segunda-feira, 05 de dezembro, no Mindelo.
As declarações surgiram em reação às afirmações do membro da Comissão Política Nacional do PAICV, Fidel de Pina, que considerou a metodologia “injusta” por se tratar de funcionários públicos com “10, 15, 20 anos ou mais de trabalho” e que agora vão ser submetidos a concursos para regularizarem a sua situação.
De acordo com Vander Gomes, a “única injustiça” referente aos trabalhadores com vínculos precários “foi causada pelo PAICV, que colocou durante a sua governação toda essa força de trabalho sem direitos, em situação de precariedade, com o mero intuito de fazer dos jovens cabo-verdianos reféns e dependentes do partido”.
“A questão de que são contra a realização dos concursos, trazida pelo PAICV, sobre o programa de regularização, é uma falsa questão levantada, única e exclusivamente com o intuito de lançar suspeições sobre o processo”, concluiu.