O deputado João Gomes, do MpD, disse estar “convicto” de que Cabo Verde vai atingir a meta de um milhão de turistas até 2021, uma vez que as medidas implementadas “têm produzido efeitos visíveis”.
As declarações foram feitas esta terça-feira, 25 de junho, na cidade da Praia, em conferência de imprensa para o balanço das jornadas parlamentares do grupo parlamentar do partido no poder, com o objetivo de preparar a 2ª sessão plenária deste mês, com debate com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, sobre o tema “O turismo e seus impactos no desenvolvimento do país”.
De acordo com João Gomes, o tema proposto pelo grupo parlamentar do PAICV, maior partido da oposição, é uma oportunidade para que o chefe do Governo esclareça e informe os cabo-verdianos sobre o “estado de saúde” do setor do turismo, tendo referido que as medidas executadas têm produzido “efeitos visíveis” para quem visita o país, mas também para todos aqueles que vivem em Cabo Verde.
A supressão de vistos para os cidadãos da União Europeia e da Inglaterra, o investimento a nível da segurança, com policiamento, disponibilização de mais meios, melhoria nos transportes aéreos e marítimos e as parcerias com as autarquias foram pontos enumerados pelo deputado como “medidas importantes” a serem implementadas pelo Governo, que irá ajudar o país a atingir esse objetivo e melhorar a situação encontrada em 2016.
Segundo o político, o número de turistas em Cabo Verde continua a “aumentar consideravelmente” nos últimos três anos. No entanto, realçou que esse aumento não satisfaz o PAICV nem o MpD, estando o partido no poder empenhado em continuar a trabalhar para atrair mais turistas. “O Governo propôs atingir a meta de um milhão de turistas até 2021, e está convencido que vamos chegar lá”, salientou.
“Se compararmos os últimos três anos de governação anterior do PAICV com os três anos do MpD podemos dizer que a evolução do turismo é, de longe, positiva e visível e está à vista de todos”, defendeu, acusando a oposição de “colocar defeito” em tudo o que o Governo faz e tem feito, e de ser “contra tudo e todos”.