O grupo parlamentar do Movimento para a Democracia (MpD) defendeu que o pós-estado de emergência requer do Governo cabo-verdiano uma atuação firme, algo esperado pelo povo para que o país consiga erguer-se desta crise.
A líder parlamentar do partido no poder, Joana Rosa, lembrou algumas medidas adotadas pelo Executivo para ajudar a situação do arquipélago, como a extensão dos “lay-off” às empresas e a bonificação de linhas de créditos, de forma a ajudar na recuperação de empresas para a manutenção de postos de trabalhos e na criação de mais empregos, além da redução do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) na restauração e no setor do turismo.
Quanto à alteração dos Estatutos da Autoridade Reguladora da Comunicação Social (ARC), disse que por serem opções políticas do Governo e por exigirem dois terços, o MpD terá de consciencializar com o grupo do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) as opções políticas contidas no diploma, deixando garantias em como concorda com as políticas tomadas pelo Executivo.
Sobre a abertura total das ligações entre ilhas e voos internacionais, referiu que “Cabo Verde vai seguir as regras internacionais” e que o Governo não vai agir de forma contrária e que as ilhas sem casos da Covid-19 serão protegidas.