A dirigente da bancada parlamentar do MpD, Joana Rosa, falou sobre a aposta feita pelo Governo cabo-verdiano na política externa. Segundo a própria, há “ganhos visíveis” reconhecidos por toda a comunidade internacional.
“Cabo Verde é um país pobre, mas respeitado no mundo, devido à postura deste Governo e da política coerente que tem implementado a nível das relações externas do país”, declarou.
“A política externa deve ser medida pelos resultados e eles dizem que há boas relações entre Cabo Verde e o mundo. Com o continente africano o país tem intensificado as relações, o país preside a CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], portanto ganhos que mostram como a diplomacia tem funcionado”, acrescentou.
No entanto, o PAICV indicou as falhas na política externa implementada pelo Governo. As críticas foram feitas pelo presidente da bancada parlamentar da maior formação política da oposição, Rui Semedo, que disse que o arquipélago tem sido colocado em situações de constrangimento.
Para o político, é de uma “relevância fundamental” o país ter uma política externa “consistente e robusta”, que contribua para a credibilização de Cabo Verde e as condições fundamentais para a mobilização dos recursos necessários para o seu desenvolvimento. No entanto, referiu, “tem havido sinais de fragilização” do diálogo de consensos e com algumas falhas que deverão “ser corrigidas” para que o arquipélago tenha uma “voz credível” além-fronteiras.
Por sua vez, o líder da UCID, António Monteiro, afirmou “estar esperançoso” que várias questões sobre a política externa fossem esclarecidas pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, durante a sessão parlamentar desta quarta-feira, 27 de janeiro.