O deputado Armindo Freitas, do PAICV, considera que a classe docente cabo-verdiana vive “um quadro negro e de angústia”, continuando a ser “desvalorizada e desprestigiada” pelo Governo nos últimos anos.
A observação foi feita nesta terça-feira, 26 de abril, segundo a “Inforpress”. O político fez uma declaração na segunda sessão parlamentar deste mês, que terá como ponto alto o debate com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, na quinta-feira, dia 28, sobre o setor da segurança.
Freitas aproveitou o Dia do Professor Cabo-Verdiano, assinalado no passado dia 23, para dizer que depois de 32 anos da instituição da data, a classe tem ainda “reivindicações inaceitáveis para serem cumpridas”.
“Este ano, por exemplo, o mês de Abril e a data foram ensombradas pela inequívoca e inegável onda de descontentamento generalizado, por parte da classe docente, como ficou demonstrado pelas declarações dos vários sindicatos e de toda a classe docente”, partilhou, mencionado as recentes manifestações em várias ilhas para uma melhor valorização e justiça social para com a classe.
“O grupo parlamentar do PAICV reconhece e enaltece o contributo inigualável dos docentes na construção do país. Reconhecemos o papel matricial que os professores sempre tiveram na alfabetização, na formação de todas as classes profissionais, na educação de todas as gerações desta grande nação cabo-verdiana”, destacou.