O Presidente da República de Cabo Verde e em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Jorge Carlos Fonseca, declarou que gostaria que a Guiné Equatorial tivesse um progresso político “mais rápido” no que diz respeito à abolição da pena de morte.
Recorde-se que essa foi uma regra imposta pela comunidade lusófona para que a Guiné Equatorial pudesse integrar plenamente a CPLP, um processo que teve início em 2014. Desde então, o país tem dito sempre que está a tratar do assunto.
“Como Presidente de Cabo Verde e da CPLP, e como cidadão democrata, gostaria de ver um progresso político na Guiné de forma mais rápida e clara”, disse nesta quarta-feira, 16 de junho, à saída da cerimónia de atribuição do título ‘Honoris Causa’ pela Universidade Portucalense, no Porto.
No entanto, o governante realçou que foi nesta presidência da CPLP, prolongada devido à pandemia da Covid-19, que ficou definido pela primeira vez um programa de integração neste organismo da Guiné Equatorial.
“Vamos trabalhar para que esta integração seja feita de forma crescente”, finalizou.
Jorge Carlos Fonseca vai visitar o país dirigido por Teodoro Nguema Mbasogo na próxima semana, de 21 a 23 de junho. Nessa altura fará a avaliação do percurso da Guiné Equatorial no cumprimento do programa relacionado com a CPLP.