Cabo Verde: Presidente da República condena ataques do Hamas em Israel e apela a “solução negociada”

José Maria Neves, Presidente da República de Cabo Verde, manifestou a sua preocupação e condenou energicamente os recentes ataques do Hamas a várias cidades de Israel. “Acompanho com muita apreensão os acontecimentos no Oriente Médio. Condeno energicamente tais ataques,” declarou o líder cabo-verdiano.

Numa mensagem publicada na sua rede social Facebook, José Maria Neves, expressou a sua inquietação quanto às possíveis repercussões, enfatizando que a violência desse tipo pode desencadear um ciclo de hostilidades ainda maior, aprofundando o caos internacional. O Presidente da República cabo-verdiano alertou também sobre os enormes prejuízos que isso poderia acarretar à humanidade.

O Presidente sublinhou a necessidade de uma abordagem diplomática e enfatizou a proposta de reconhecimento de dois Estados Independentes, respeitando-se mutuamente e convivendo pacificamente, conforme delineado em várias resoluções das Nações Unidas: “O reconhecimento de dois Estados Independentes que se respeitam mutuamente e convivem pacificamente no concerto das nações é a resposta possível.”

José Maria Neves instou a comunidade internacional a agir efetivamente para facilitar uma solução negociada, contribuindo assim para a estabilidade e paz duradouras na região. O chefe de Estado espera que “haja contenção das partes e inteligência emocional para se encontrar uma solução negociada para este conflito de décadas que opõe os Palestinianos e os Israelitas.”

O Presidente cabo-verdiano aguardava com expectativa os resultados das reuniões do Conselho de Segurança das Nações Unidas, realizada no domingo, e que, apesar da falta de consenso e da ausência de uma declaração final, reconheceu que o momento é “decisivo” e estabeleceu como prioridades a libertação incondicional dos reféns israelitas e a proteção dos civis.

Entretanto a Liga Árabe também convocou uma reunião “urgente” para esta semana, na sequência do ataque lançado no sábado pelo grupo islâmico Hamas contra Israel, com vista a “concertar, coordenar e encontrar meios de travar esta grave escalada”, lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Marrocos, país que preside à Liga.

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