O presidente do Fundo do Ambiente, Mário Moreira, declarou que são “falsas” as acusações proferidas pelo secretário-geral do PAICV, Julião Varela, sobre a gestão dos recursos públicos nacionais.
Numa conferência de imprensa realizada na segunda-feira, 29 de maio, Varela acusou o Governo cabo-verdiano de violar a lei e de cometer “ilegalidades” e “irregularidades graves” em relação à gestão dos recursos públicos nacionais, com destaque para a gestão do Fundo de Ambiente.
Segundo o representante do maior partido da oposição no país, desde 2017 que o Fundo do Ambiente recebeu cerca de 15 ações de inspecção e, até à data, não tiveram conhecimento de nenhum relatório da Inspecção Geral das Finanças.
Para Mário Moreira, as declarações representam um “ataque político” ao Governo e o Fundo do Ambiente foi usado no título do artigo para tentar vender o jornal “A Nação”, onde podia ler-se “Regabofe no Fundo do Ambiente”.
De acordo com o presidente do Fundo do Ambiente, todos os projetos financiados por esta entidade têm o seu enquadramento legal e financeiro, e a mesma tem cooperado com a Inspecção Geral das Finanças e prestado as contas de gerência junto do Tribunal de Contas desde 2016, faltando apenas a de 2022, que está em fase de conclusão.
“Qualquer difamação que comprometa e ponha em causa a reputação e credibilidade do Fundo do Ambiente e da sua administração é passível de queixa junto das entidades judiciais”, finalizou.