Cabo Verde: Primeiro-ministro diz que “Boa Vista afeta 33% do Fundo do Turismo”

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse que “Boa Vista afeta 33% do Fundo do Turismo, sendo a segunda ilha, depois do Sal que que mais contribui para o fundo, e a segunda a receber investimentos que melhoram a qualidade do destino turístico”.

Foi também avançada a informação de que “o investimento destes recursos está sob o princípio de onde há maior arrecadação de receitas provenientes do Fundo do Turismo, é onde se faz a aplicação maior, para se poder compensar devidamente aquilo que é contribuição para melhores condições turísticas”.

“No quadro do desenvolvimento sustentável está previsto um aumento da penetração das energias renováveis na Boa Vista. Atualmente estamos com 22%, e em 2020 estaremos em 33% com o parque solar de Ervatão que arrancará brevemente”, acrescentou, considerando que este desenvolvimento passa pela “oferta de formação profissional e empreendedorismo”.

Comunicou ainda que “o projeto cidade segura à semelhança do que foi desenvolvido na cidade da Praia vai avançar, e os trabalhos de georreferenciação para identificar os pontos para colocar videovigilância serão colocados na próxima semana”, tendo prometido que “a delegação da Polícia Judiciária na ilha será uma realidade ainda este ano”.

O Chefe do Executivo ajuntou que “chegará à ilha da Boa Vista mais enfermeiros até o final do mês, o regime de emergência médica 24 horas a partir de Dezembro, a conclusão do bloco operatório também para o próximo ano, a colocação de uma equipa de ginecologia, obstetrícia e anestesia, e ainda a operacionalização do serviço de imagiologia e laboratório”.

No setor da educação “haverá investimentos, com a ampliação da escola de Sal Rei com mais de 180 mil contos investidos [1.632 euros], e da escola do Rabil em curso, assim como da escola central, com mais cinco salas”. Segundo o governante, prevê-se “para 2020/2021 continuar a ampliação da escola de Rabil em 20 mil contos [181 euros], construção do complexo da Boa Esperança com 16 salas no valor de 90 mil contos [816 euros] para o período 2020/2021”.

De acordo com o primeiro-ministro, “o Governo está a trabalhar para criar condições para que o desenvolvimento sustentável da ilha passe pela dinamização da economia local, através da integração das micro, pequenas e médias empresas na cadeia de valor no turismo”.

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