O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, acusa a oposição de “negacionismo” por não reconhecer a gestão das várias crises que têm afetado o país.
“Vamos continuar a fazer um bom combate às crises, como temos estado a fazer, e colocar Cabo Verde com níveis elevados de confiança e de credibilidade junto dos investidores, parceiros de desenvolvimento, junto do empresariado nacional e junto dos cidadãos cabo-verdianos”, disse nesta quarta-feira, 09 de novembro, na abertura do debate no Parlamento, na generalidade, da proposta do Orçamento do Estado para 2023.
“É um Orçamento enquadrado numa estratégia de desenvolvimento, não é uma peça solta e avulsa que se apresenta anualmente. É enquadrado e consistente e os resultados foram consistentes, apesar de a oposição continuar na senda do negacionismo, resultados consistentes até 2019, reconhecidos mundialmente. Resultados consistentes e fortes na gestão da pandemia, como reconhecidos internacionalmente e pelos cabo-verdianos, resultados que já estão a colocar Cabo Verde na retoma económica, 7% em 2021, mais de 8% em 2022 e continuaremos a crescer em 2023”, acrescentou, citado pelo “Santiago Magazine”.
Esta foi uma reação às críticas dos partidos da oposição sobre o modelo governativo. Quanto à proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano, que foi entregue pelo Governo ao Parlamento em 03 de outubro, está avaliada em cerca de 77,9 mil milhões de escudos (705 milhões de euros).