O líder do PTS, Cláudio Sousa, afirmou que estava triste com o facto de os eleitores não terem combatido a maioria absoluta neste domingo, 18 de abril, data das legislativas.
Em reação aos resultados provisórios do sufrágio, comentou que “os cabo-verdianos, nomeadamente os eleitores, ainda não amadureceram suficientemente para fazer uma escolha assertiva capaz de eliminar a maioria absoluta”.
No entanto, o dirigente continua a avaliar positivamente a sua atuação ao longo deste período e tem esperança no desfecho da contagem de votos, que parece ser entre os três maiores partidos, que são o MpD, o PAICV e a UCID.
“O nosso objetivo inicial era eleger cinco deputados, mas sabíamos que na conjuntura que vivemos seria difícil. Este objetivo permanece ainda porque ainda não chegamos ao desfecho, o resultado final. No entanto, queremos dizer que não vamos desistir, vamos continuar por aqui para levantar, restruturar o partido de verdade”, prometeu.
“É difícil esperar melhores resultados porque não temos recursos para chegar a todos os lugares que queríamos, ao contrário dos maiores partidos”, justificou.
Segundo os dados provisórios, o PTS contabiliza 2.063 votos, o que representa 0,9%. Falta eleger quatro dos 72 deputados a serem eleitos a nível dos 13 círculos eleitorais.
A nível nacional, encontra-se em primeiro o MpD, com 108.166 votos (49%), seguido do PAICV, com 83.458 (37,9%), da UCID, com 19.763 (9%), do PTS, com 2.063 (0,9%), do PP, com 731 (0,3%) e do PSD, com 269 (0,1%) votos. Trata-se de uma contagem generalista de todos os círculos eleitorais e verifica-se que, com estes resultados, o MpD já conseguiu eleger 36 deputados, o PAICV 28 e UCID quatro.