O ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, considera necessário a existência de um “bom quadro legal para a gestão da Dívida Pública”. Para isso, espera ter o apoio do Banco Mundial.
Uma equipa do Banco Mundial iniciou na semana passada uma missão técnica ao arquipélago, tendo sido chefiada pelo diretor-regional para o Crescimento Equitativo, Finanças e Instituições na região de África Ocidental e Central, Abebe Adugna.
De acordo com Olavo Correia, o objetivo da missão é avaliar a dívida pública cabo-verdiana com vários intervenientes, bem como a governação do país e a situação do setor privado.
“Acima disto tudo, temos de ter um bom quadro legal para a gestão da Dívida Pública, para que todo o endividamento seja realizado em prol do desenvolvimento da nossa economia, consequentemente do nosso país. Neste processo queremos poder contar com todo suporte do Banco Mundial, um parceiro importante para Cabo Verde”, concluiu, depois de uma primeira reunião com a equipa técnica.
O ‘stock’ da dívida pública cabo-verdiana aumentou até julho para 152,5% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para 2022, de acordo com o relatório provisório da execução orçamental. O alcance de 296.600 milhões de escudos no final de julho significou um novo valor máximo absoluto da dívida.