O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, declarou que a saída definitiva do arquipélago da lista de paraísos fiscais da União Europeia (UE) vai permitir atrair investimento e reforçar a credibilidade externa.
O governante referia-se assim à lista de jurisdições fiscais não cooperantes, que foi atualizada esta semana pelo Conselho da UE e que Cabo Verde integrou até 2020 na “lista cinzenta”.
“Trata-se de um ganho que exigiu muito trabalho e que a sua manutenção continuará a demandar o mesmo nível de empenho e compromisso de forma transversal. A posição que Cabo Verde ocupava neste domínio era realmente um risco acrescido. Estando na ‘lista cinzenta’, havia efetivamente o risco de, não cumprindo com os requisitos necessários, o país ser colocado na ‘lista negra’”, esclareceu.
Ainda de acordo com a mesma fonte, depois de dois anos “fora da Lista de Jurisdições Não Cooperantes da União Europeia” e estando na chamada “lista cinzenta”, o país “consegue completar na íntegra o processo”.
“A saída de Cabo Verde da lista de Jurisdições Fiscais não Cooperantes da UE é um grande ganho para Cabo Verde. É mais um importante passo no processo de transparência e fortalecimento da imagem reputacional de Cabo Verde”, concluiu.