O Instituto Nacional de Estatística (INE) em Cabo Verde divulgou que o setor informal representa 52% dos empregos no arquipélago e que 22% são precários.
No setor informal não há direito à proteção social, a férias anuais e ao descanso semanal. “A informalidade do trabalho, neste momento situa-se, em Cabo Verde, à volta dos 52%. São empregos que ainda o empregado não tem direito à proteção social e nem direito às férias anuais pagas e o descanso semanal pago, isso é a definição para os empregos informais”, disse a técnica estatística Noemi Ramos, citada pelo jornal “A Nação”.
Já a caracterização do emprego precário no arquipélago situa-se nos 22%, prosseguiu, o que significa que 22% dos empregados são trabalhadores sazonais.
“Relativamente aos jovens, o que podemos constatar é que 35% destes entre 15 e 35 anos, em 2020, estavam sem emprego e fora do sistema de ensino ou de formação profissional e no grupo etário 15 a 24 esta percentagem é de 33%”, acrescentou, referindo também que cerca de 37% dos empregados trabalham com contratos verbais e precários.
A média salarial dos trabalhadores por conta de outrem é de 31 mil escudos mensais. Os homens recebem um pouco mais (cerca de 33 mil escudos), comparativamente às mulheres (29 mil escudos). O valor do salário mínimo no país é de 13 mil escudos.