O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia de Cabo Verde deverá crescer 4% ainda em 2021. A projeção foi apresentada no documento “World Economic Outlook”, publicado esta semana.
Para 2022, o FMI estima que haja um crescimento de 6,5% para o arquipélago africano, depois de ter sofrido uma quebra de 14,8% em 2020. Recorde-se que as restrições da pandemia da Covid-19 contribuíram significativamente para essa descida, principalmente porque o setor do turismo, muito importante para Cabo Verde, foi gravemente afetado.
É igualmente mencionado que o ritmo de crescimento deverá manter-se até 2026, ano em que o FMI prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresça 6,2%. Sobre a evolução dos preços, a organização internacional prevê que a taxa de inflação chegue aos 1,5% em 2021 e que em 2022 aumente para 1,6%.
Cabo Verde está assim incluído no conjunto de países africanos lusófonos que regressam ao crescimento positivo em 2021. A única exceção é Angola, que, de acordo com o FMI, deverá acabar este ano igualmente em recessão, com um crescimento negativo de 0,7%.
Já a Guiné Equatorial (4,1%), a Guiné-Bissau (3,3%), Moçambique (2,5%) e São Tomé e Príncipe (2,1%) deverão ver as suas economias crescer até ao final deste ano, com previsão de crescimento continuado em 2022.