O chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, condenou o Golpe de Estado na Guiné Conacri. Neste âmbito, apelou para a “normalidade constitucional”.
Entretanto, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) manifestou-se igualmente contra o sucedido, exigindo a “imediata” e “incondicional” libertação do Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé.
“Independentemente da posição consensual da CEDEAO, como princípio condenamos qualquer tipo de intervenção militar, e intervenção em jeito de golpe de estado, porque vai ao arrepio das normas vigentes no país”, disse Jorge Carlos Fonseca em relação à instabilidade política vivida no referido país.
As declarações foram feitas nesta segunda-feira, 06 de setembro, enquanto o governante visitava a ilha do Fogo. Para o político, o que se está a passar “não é uma forma legítima de acesso e exercício do poder”, motivo pelo qual merece a “nossa condenação”.
O dirigente de Cabo Verde defendeu que o Presidente da Guiné-Conacri e outros responsáveis políticos devem ter “tratamento digno e humano”, e que “sejam libertados e não submetidos a tratamento inadequados”. Tudo deve ser feito para que “seja reposta a normalidade constitucional”, concluiu.