O projeto “Acesso à Cultura em Cabo Verde e Desenvolvimento Turístico e de Representação das Pessoas com Deficiência (ACCEDERE)”, vai ser apresentado esta segunda-feira pela Federação Cabo-verdiana de Associações de Pessoas com Deficiência (FECAD). O objetivo deste projeto é “tornar acessível o património cultural do arquipélago às pessoas com deficiência, aos idosos nacionais e estrangeiros, promovendo o Turismo Acessível e Inclusivo com impacto a nível nacional“, refere o comunicado oficial enviado à imprensa.
Este projeto conta com um investimeno de 43,4 milhões de escudos, sendo 39 milhões da União Europeia e o restante montante da FECAD. O projeto será imlementado durante três anos e expira em 2020.
Durante os próximos três anos, o projeto pretende “despertar, através de sensibilização e formação, mais de 3 mil membros das associações filiadas na FECAD e os 20 mil cabo-verdianos com necessidades especiais para o turismo acessível e inclusivo, alertar os decisores cabo-verdianos, os técnicos e operadores turísticos sobre a importância económica que o TAI desempenha no turismo mundial“.
O projeto inclui, entre as várias ações, a análise das condições de acessibilidade na Praça Alexandre Albuquerque, no centro histórico da capital cabo-verdiana, e na localidade de Chã das Caldeiras, na ilha do Fogo.
A cerimónia de lançamento deste projeto será presidida pela Embaixadora da União Europeia em Cabo Verde, Sofia Moreira de Sousa. Entre as sessões de abertura e encerramento, atuam o grupo de dança Mon na Roda e a banda musical da Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde.