Os Estados Unidos da América (EUA) deportaram 67 cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 2020. O número representa uma quebra de 34% comparativamente a 2019.
O relatório de deportações referentes ao ano passado, que contabiliza de 01 de outubro de 2019 a 30 de setembro de 2020, foi elaborado pela agência federal norte-americana para a Imigração e Alfândegas – Immigration and Customs Enforcement (ICE).
Ainda de acordo com os dados oficiais, houve uma diminuição de casos entre cabo-verdianos, tendo a cidade da Praia, capital de Cabo Verde, registado 15 deportados. A deportação deveu-se a vários motivos, mas principalmente ao da imigração ilegal.
Angola ocupou a liderança que era de Cabo Verde quanto às expulsões, uma vez que registou 43 deportações. Trata-se assim de um aumento face às 40 em 2019 e às 32 em 2018.
Quanto à Guiné-Bissau, depois de ter tido quatro deportados em 2019 e cinco em 2018, não registou em 2020 qualquer expulsão de cidadão dos Estados Unidos em 2020. O mesmo aconteceu com São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, tal como nos dois anos anteriores.
Sobre a Guiné Equatorial sabe-se que foram deportados sete cidadãos, comparativamente aos cinco em 2019 e 2018. Já para Moçambique foram deportados dois cidadãos, contra os três no ano anterior e nenhum em 2018.
Em relação a Portugal, o número de portugueses deportados baixou para 47, contra os 101 no ano anterior e 96 em 2018. Por sua vez, o Brasil viu o número de deportados aumentar para 1.902, face aos 1.770 em 2019 e 1.691 em 2018.