As autoridades policiais informaram que, desde 2021 até 22 de agosto deste ano, foram registados, em todo o Estado, 179 casos de crimes cibernéticos, sendo o maior número de ocorrências relacionado com falsificação de identidade com a ajuda de um computador. Os burlões geralmente têm como alvo contas ativas das redes sociais e tentam extorquir dinheiro através da ameaça com a circulação de fotos e vídeos transformados.
Outro dos casos que tem aumentado são os indivíduos que se fazem passar por polícias. Recorrendo ao uso de fotos de perfil de funcionários policiais como imagem de exibição do WhatsApp, procuram intimidar as vítimas e fazê-las acreditar que estão envolvidas em casos criminais. Estes burlões realizam chamadas através das quais pressionam as vítimas a depositarem dinheiro para evitar a prisão.
A polícia já emitiu diversos alertas para que o público se mantenha vigilante, reiterando que se deve evitar partilhar todos os dados pessoais nas redes sociais e, na eventualidade de se verificar uma tentativa de burla ou extorsão, o caso deve ser comunicado imediatamente às autoridades.