Os antigos combatentes da liberdade de pátria consideram esta sexta-feira de traição a atitude dos 15 deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que se abstiveram no passado dia 23 de dezembro.
Em conferência de imprensa, Manuel dos Santos Manecas (na foto), disse que quem não vota o programa do seu partido não pode ser considerado como um militante, conforme está patente nos estatutos, e sublinhou que mesmo com esta situação, se houver novas eleições, o PAIGC vai ganhar.
Para Manecas dos Santos não existem divisões no PAIGC, realçou que uma grande maioria está com o presidente do partido Domingos Simões Pereira. “Não há ala, mas houve militantes que saíram fora do “scanner” do partido, mas uma boa parte dos militantes estão com o presidente do partido”, disse.
Na mesma ocasião, os antigos combatentes como Carmen Pereira, Lúcio Soares, Teodora Inácia Gomes, Luís Correia e Francisco Benante também marcaram presença e Carmen Pereira aproveitou o momento para apelar à união entre os antigos combatentes da liberdade da pátria e lembrou os encontros de mediação e diálogo que o grupo manteve com Manuel Saturnino da Costa, o qual esta quinta-feira na companhia de Satu Camará e Luís Oliveira Sanca, assim como Denis Cablon Na Fantcham-na, proferiram graves críticas e acusações contra o presidente do PAIGC.