“A Presidência não está sujeita a qualquer tipo de pressões de partidos políticos, seja do PRS ou de qualquer outro partido”, disse fonte no Partido da Renovação Social (PRS) à e-Global quando desmentia o teor do artigo “As exigências do PRS para uma reconciliação com o Presidente da República”, publicado esta segunda-feira 28 de Fevereiro.
“Não é verdade que o PRS impôs condições e proferiu exigências ao chefe de Estado para uma suposta reconciliação”, vincou a mesma fonte.
Analista político em Bissau adiantou que o Presidente Umaro Sissoco Embaló “está indiferente às andanças nas arenas partidárias”, e acrescentou que “no momento oportuno, nunca será o Presidente a aproximar-se das formações políticas, mas estas a aproximarem-se do Presidente”.
A preocupação do Presidente Umaro Sissoco Embaló é “neste momento, o desenvolvimento económico, social e estrutural do país, bem como o cumprimento das suas promessas. Mas também, a projecção da Guiné-Bissau no mundo. Os guineenses são as principais testemunhas da nova imagem do país no mundo, e das evoluções estruturais no país”.
“As movimentações e malabarismos partidários não estão na agenda do Presidente. Além disso o Presidente não está receptivo a condições ou fórmulas para hipotéticas reconciliações com formações partidárias, porque não está de costas voltadas para os partidos nem em conflito com estes. Se há exigências, são do Presidente que exige que os partidos políticos tenham a maturidade política necessária para garantir a estabilidade do país”, disse o mesmo analista político.