A Guiné-Bissau ainda está a negociar o acordo petrolífero com Senegal referente à Zona de Exploração Conjunta, garantiu a e-Global fonte na presidência da República guineense, que negou que Umaro Sissoco Emabló tivesse assinado “qualquer acordo dessa natureza”.
A mesma fonte garantiu também que as negociações estão em curso e têm tido em conta vários pareceres, jurídicos e técnicos, mas também as realidades que se confronta a Guiné-Bissau na gestão da ZEC tais como ser o “Senegal que tem suportado financeiramente todas as despesas estruturais e logísticas relativamente à ZEC e que a Guiné-Bissau nunca pagou qualquer contribuição”.
No quadro negocial a fonte na presidência referiu que a partilha da chave “não permanecerá a mesma, mas uma partilha a 50/50 seria completamente irrealista e utópica”, sublinhou. Segundo o mesmo, as relações de amizade entre Umaro Sissoco Embaló e o presidente senegalês Macky Sall “estão a contribuir muito positivamente nas negociações” e prevê-se que a partilha da chave correspondente à Guiné-Bissau “passe, no mínimo, para o dobro, como tem insistido o presidente Sissoco Embaló”.
Nas negociações em curso, explicou a fonte, serão salvaguardadas cláusulas que abrem as portas à renegociação do acordo caso seja confirmada a existência reservas promissoras no espaço guineense mas também nas zonas senegalesas. “Neste cenário o acordo será renegociado e reajustado com base em dados concretos”, precisou.
Sobre o possível envolvimento da classe castrense guineense nas negociações, a fonte na presidência foi categórica garantido que “os militares nunca mais se envolveram em questões políticas e de governação desde que o presidente Umaro Sissoco Embaló tomou posse”.
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No ano 1967 os Americanos eram para explorar o Petróleo na Guiné Bissau e depois decidiram fechar os Poços