Após ter recenseado esta terça-feira (07.02) em Antula Círculo Eleitoral 25, o líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, disse que o primeiro-ministro (PM) e presidente da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) Nuno Gomes Nabian, comprou 50 viaturas para a campanha das eleições legislativas, e chama atenção a Polícia Judiciária sobre a denúncia.
“Fiquei espantado, ontem, quando fui a uma instituição pública e vi que um partido político comprou 50 viaturas para a campanha eleitoral, numa altura em que o país depara-se com as crises nos sectores da educação e saúde”, disse Baciro Djá.
De acordo com Djá, “roubaram o dinheiro do Estado para depois comprar os eleitores, portanto este povo deve deixar de admirar os políticos que roubam o Estado e usam o mesmo dinheiro para o comprar os seus votos nas eleições”.
Questionado pelos jornalistas, o líder da FREPASNA revelou estava a referir-se a Nuno Nabiam, chefe de Executivo guineense.
“Estou a falar do chefe do governo da Guiné-Bissau, que dirige uma formação política, que comprou 50 viaturas para a campanha, para comprar consciência dos eleitores. É uma chamada de atenção à Polícia Judiciária e aos órgãos judiciais do país, porque a democracia começa no momento de averiguação para que as coisas corram de forma natural e normal”, frisou.
Para Baciro Djá, os eleitores devem sancionar todas as pessoas que estão com o Presidente Umaro Sissoco Embalo nas legislativas próximas.
“Temos que votar no líder que reúne condições e capacidade para dirigir, não numa figura por conveniência política ou porque somos parentes ou da mesma religião. Quero chamar atenção aos parentes fulas que façam uma escolha inteligente baseada na meritocracia e na pessoa com capacidade e capaz de trazer bem-estar e progresso para o povo. Aos meus parentes mandingas, não escolham e votem num líder porque é mandinga, mas sim devem escolher um líder que reúne condições políticas, ideológicos, moral e intelectual, porque a política é para os intelectuais”, defendeu o líder da FREPASNA.