De regresso à Guiné-Bissau, após uma longa estadia em Barcelona (Espanha) por motivos de saúde, e depois de circularem rumores sobre a sua morte, Biagué Na Ntan, Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas (CEMGFA), contou que estava em Espanha quando recebeu a informação que “tinha morrido”.
Referindo-se sobre a tentativa de golpe de Estado de 1 de Fevereiro, marcada com o ataque ao Palácio do Governo, o CEMGFA garantiu que não tinha dúvidas que iria acontecer. “Lembram-se que tínhamos detido alguns dos nossos colegas militares, que depois foram postos em liberdade pelo Tribunal [Militar]? Foram duas vezes. Mas o Tribunal disse que não era verdade. São as mesmas pessoas que fizeram isso”, precisou Na Ntan, adiantando que foi o mesmo grupo que difundira os rumores sobre a sua morte.
Quanto ao seu estado de saúde, Biagué Na Ntan apenas precisou que antes usava os óculos, mas agora não, por orientação médica. “Se terminar este período vou voltar para fazer o devido controle. Aí vou morrer de novo”, ironizou Biagué Na Ntan.
“Quando estava em Espanha, um dia recebi a informação que dava conta que eu morri. Mas, para mim estes rumores não me preocupam, porque nasci e um dia vou morrer”, frisou o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, evidenciando que a sua maior preocupação é ver o país viver em paz e tranquilidade. “Não me preocupo com a minha morte. O que me preocupa é a paz e tranquilidade para a Guiné-Bissau”, concluiu.
(foto arquivo)