As Forças de ordem impediram esta quarta-feira (04.1) a vigília das Organizações da Sociedade civil contra a “destruição” do Parque N’Batonha. Local protegido onde vai ser construída uma mesquita, tal como confirmou o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
“Fomos impedidos por homens armados que estão a nos perseguir. Neste momento cada um está à procura de um esconderijo, há sim, um estado de terror”, disse na ocasião um dos activistas que pediu anonimato.
O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, confirmou na terça-feira a construção de uma mesquita, escola e centro de saúde no actual parque de N’Batonha, em Bissau, e pediu a responsabilidade no tratamento das questões ligadas à religião.
“N’batonha não é uma questão do desígnio nacional. Não se pode fazer política com certas coisas, sobretudo, num lugar subutilizado onde só havia répteis. Haverá consequências para quem lá for fazer manifestação” avisou Sissoco Embalo.
Na mesma comunicação, no âmbito do tradicional balanço do ano, Embaló disse que “as pessoas podem fazer o teatro que quiserem. Será construída uma mesquita naquele espaço para as pessoas irem lá rezar”, e acrescentou que não vai permitir qualquer aproveitamento político com base no parque da Lagoa de N’Batonha.