Marciano Indi, líder da bancada da APU-PDGB na Assembleia Nacional Popular (ANP), foi alvo de uma violenta “detenção” esta sexta-feira 22 de Maio, em Djaal arredores de Bissau no sector Safim região de Biombo.
Relatos apontaram a “detenção” de Marciano Indi como um “rapto” com “extrema violência”, em que foram agredidos o motorista do líder da bancada da APU-PDGB, assim como um cidadão chinês que também estava no veiculo e que terá sido abandonado, gravemente ferido, junto ao aeroporto.
Segundo foi possível apurar o comandante da Zona Centro da Polícia da Ordem Publica (POP), Luís Matcha, bem como “Mundinho” e Fodé, antigo comissário da POP em Bubaque e em Ingoré, participaram na operação. Uma fonte indicou que Marciano Indi teria sido levado à força para “parte incerta em Quinhamel e sujeito a torturas durante três horas”.
Uma versão contestada por outras fontes, próximas do Ministério do Interior, que adiantaram que Marciano Indi foi interpelado na sequência de ameaças que terá proferido contra o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló. Neste âmbito Marciano Indi terá sido levado para o Ministério do Interior para ser ouvido.
Uma versão que também é contrariada pela fonte que tipificou a acção como um “rapto” e que garante que Marciano Indi chegou a ser “dado como morto e permaneceu incomunicável” até “aparecer nas celas da 2ª Esquadra do Ministério do Interior” onde recebeu tratamentos devido aos ferimentos de que tinha sido alvo.
A mesma fonte indicou que terá sido Cipriano Cassamá que deu instruções para que Marciano Indi “fosse retirado do Ministério do Interior” e levado para a residência do presidente do Parlamento. Entretanto Marciano Indi já regressou à sua residência.