Uma missão conjunta internacional composta por Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana (UA), Nações Unidas (ONU) e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), insistiu que a eleição presidencial na Guiné-Bissau deverá ter lugar na data prevista, 24 de Novembro, e caso houver segunda volta que decorra a 29 de Dezembro. A missão conjunta defende que as eleições presidenciais devem ser realizadas até o final deste ano, o escrutínio deverá ser organizado pelo governo que saiu das eleições legislativas de Março (PAIGC), e os cadernos eleitorais a utilizar serem os mesmo do escrutínio anterior, caso não exista consenso de todos os intervenientes para a introdução das omissões.
O líder da oposição guineense (MADEM-G14) lamentou o silêncio da comunidade internacional perante propostas proferidas por partidos políticos e candidatos às presidenciais sobre os preparativos das eleições na “perspectiva da prevenção de qualquer conflito pré-eleitoral e pós-eleitoral”. Alegando também que a Constituição da República não está a ser respeitada.
Laurena Carvalho Hamelberg