O cabeça de lista da Plataforma da Aliança Inclusiva PAI -Terra Ranka, Domingos Simões Pereira (DSP), disse que “ordens superiores impediram a descarga de materiais de propaganda eleitoral” (foto), consequentemente a coligação que dirige “não vai dispor do seu material para estas eleições”.
Numa publicação na sua página de Facebook, esta terça-feira (30.05), Domingos Simões Pereira escreveu que “o regime e os seus lacaios decidiram impedir a aterragem do cargueiro fretado para transportar o material de campanha produzido pela Coligação”.
De acordo com o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e da Plataforma da Aliança Inclusiva “inicialmente com a alegação de não se ter cumprido com formalidades, depois por ausência e omissão de responsável competente para o efeito – o Director passou para o Ministro e este na ausência de melhor justificativo decidiu ficar incontactável”.
“A companhia de transporte, para ganhar tempo e seguir aguardando, foi viajando por escalas: Índia, Dubai, Djibuti, Accra e finalmente Banjul. Não podia ficar indefinidamente a aguardar, então, descarregou a carga neste hangar, e o PAIGC iniciou as diligências para o transporte da mercadoria por via terrestre, já que dispõe de autorização de levantamento no nosso território”, prosseguiu Simões Pereira, adiantando que “a papelada estava a ser concluída e os pagamentos prontos a serem efectuados, tanto de serviços como dos emolumentos”.
Segundo DSP, “ordens superiores” impediram a saída de carga por via terrestre e apontou uma cumplicidade das autoridades senegalesas no assunto.
“Quando chegaram ‘ordens políticas’ a impedirem a saída da mercadoria”, para Simões Pereira “não valia a pena tentar outra solução porque as autoridades senegalesas tinham instrução semelhante”.
“São milhões de euros que se desperdiçam nesta operação que resulta em um absoluto abuso do poder e de prepotência, com o fito único de desviar a Plataforma da sua concentração e, eventualmente refrear a onda de vitória que vem produzindo”, vincou Domingos Simões Pereira.
Mamandin Indjai